Idolatrar o nome “desconhecido” provoca no Ser o embaraço do contágio. Daquele abraço que toca o enigma, inferno temperado em pedaços de licor, escorregar no remoinho é o permanente olhar. Existe o isolado trilho, corredor de chamas metafóricas, tudo misturado num apocalíptico jardim de espelhos flagelados de carícias. Quando o jazigo geme, o Ser treme de frescura, imóvel levitar das sensações.
6 comments:
Até o corpo mais frio se emociona, se estilhaça em pedaços, mesmo perante o desconhecido...
beijo
"Tudo quanto nós próprios descobrimos ou voltamos a descobrir são verdades vivas; a tradição convida-nos a aceitar somente os cadáveres da verdade. "
(André Gide)
...há coisas que valem a pena ser descobertas...outras nem por isso!
abraços.
A tua escrita é sempre uma boa descoberta.
A mente apavora-se com que ainda é novo.
Beijos.
o desconhecido... ahhh como é envolvente o não saber...
Bjooss
"O jazigo geme"
estremece, solta-se a cinza
dos candeeiros, rebola
a luminescência crepuscular
para as ondas ritmadas
do abraço dos fantasmas...
Magnetikiss;)
Pearl:
O desconhecido treme menos que o conhecido, e os estilhaços tem sensações obscuras, é o frio, o ardor
Gothicum:
por isso mais vale as vezes comer cerejas ao fim da tarde e sentir a frescura da noite. O brigado pelo elogio
bat_trash:
quando se mentaliza do velho também se pode apavorar
┼ψ αgηєѕ ωιηχ †† εїз "´¯`·»ټ
:
Viver no não saber, nao é viver, é simplesmente reter a respiração
MagnetikMoon:
Os fantasmas acolhem cada remoinhos, seja ele no jazigo, no contágio, ou no imóvel levitar. Na bruma chove a Lua
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