O retorno ao momento anterior fazem com que os espinhos se espetam nas pedras e se enlacem na vegetação, num sorriso de encontrar o encadeamento dos rodopios, das danças. O verde e o cinzento fundem-se numa só, melodia daquelas que querem a simplicidade ao apogeu da insanidade do pé a seguir ao outro pé. O estremecer dos lábios rejubila de notas, som que escoa na rapidez do tempo inquieto. Donzelas de caveiras fazem a escalada do último sopro, num limiar de afiados voos à procura do instinto, a energia do além a dedilhar o sumo das pétalas despidas. Posso abrir as asas, infiltrar-me em todos os recantos, mergulhar no vagaroso penetrar dos trovões, soltar a pintura das folhas. O uivo escaldante junta todos estes pedaços nas chamas intemporais do cálice.
A coroa da morte geme em remoinhos mas o violino é incansável, nele se funde pergaminhos de fogo e se faz a moldura de cinzas que se espalham em filamentos prateados, sentir Lunar. O corredor de labirintos perfura o Ser do fundo para as profundezas, com a intensidade do infinito.
A coroa da morte geme em remoinhos mas o violino é incansável, nele se funde pergaminhos de fogo e se faz a moldura de cinzas que se espalham em filamentos prateados, sentir Lunar. O corredor de labirintos perfura o Ser do fundo para as profundezas, com a intensidade do infinito.