O ritual de escutar os mortos comprime-se com o sol a expor-se à escuridão. Habitar a pedra para fundir a eternidade, escalar para chegar ao ponto de fogo, o céu. Germinar nas margens do Nilo onde a serpente se ergue tornando o reino um amuleto sagrado. A água é a bênção dos Deuses, néctar escrito nos papiros do qual bebo do cálice das minhas mãos. A barba escorre da face deixando a nudez mostrar o desejo da insanidade.
Se provo o veneno torno-me um Demónio amaldiçoado, uma chama que sopra ao contrário das tentações, mergulhado em devaneios de sentir o chicote a estalar, a pingar o sangue de voar colado a timidez. Há um sentimento torturado no odor que se espalha, a energia da deambulação a cativar os pés, agraciar a leveza com o pecado da dor.
Intimamente envolvo o Nilo na pele...
Se provo o veneno torno-me um Demónio amaldiçoado, uma chama que sopra ao contrário das tentações, mergulhado em devaneios de sentir o chicote a estalar, a pingar o sangue de voar colado a timidez. Há um sentimento torturado no odor que se espalha, a energia da deambulação a cativar os pés, agraciar a leveza com o pecado da dor.
Intimamente envolvo o Nilo na pele...
2 comments:
Darkviolet;
Pelo que vejo, tens viajado bastante! Que maravilha!
Em Janeiro fui a Roma e gostei particularmente da noite. Como diz o Asterix: "os romanos são loucos"! :P
O Egipto é porém um destino pelo qual muito anseio. Gostanha de ir ao Cairo e a Abu Simbel. Quando se gosta do Ramsés II, acho que estes dois destinos são quase obrigatórios.
Um abraço
Hoje, sabes, vou deixar-te um segredo; o nome do meu perfume...daquele perfume: "un jardin sur le Nil"
:)
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