Thursday, October 13, 2005

A formosura mehndi.

Emoldurar o tempo em guarnecidas seivas, segurar o segredo de cativeiros, ou apenas desejar a expressão máxima de linhas que ficam sedimentadas nos substratos da evolução. Se na pele humano cada canteiro floresce, cada floração fica pigmentada, cada pigmento encaixilha nas suas vestes, então as aranhas do tempo voam nas falésias dos traços. São forças de milénios enraizadas na beleza de sulcos, do amor, do calor, da leveza dos símbolos. O corpo regado na sementeira de movimentos labirínticos que fica sufocado nas silhuetas de consagrar a vida. A formosura mehndi.

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