Noite de Terça,
Rego o começo da escuridão com o soltar dos cabelos. Estendo-os pelas costas a destroçar a marginal memória de quase me ter esquecido de como gosto deambular por estas ruas. Arregaçar o gemido das varandas encostadas às sombras. O tilintar escorre nos olhos das bebidas. Mecanismos mecanizados que carburam num frenesim áspero da vontade. Roçar de letras, desgaste embriagado de licores.
O silêncio do vento compõe o corpo e a Alma numa mistura. Silhuetas diluídas num chamamento infernal. Povoo o estalar das folhas.
Rego o começo da escuridão com o soltar dos cabelos. Estendo-os pelas costas a destroçar a marginal memória de quase me ter esquecido de como gosto deambular por estas ruas. Arregaçar o gemido das varandas encostadas às sombras. O tilintar escorre nos olhos das bebidas. Mecanismos mecanizados que carburam num frenesim áspero da vontade. Roçar de letras, desgaste embriagado de licores.
O silêncio do vento compõe o corpo e a Alma numa mistura. Silhuetas diluídas num chamamento infernal. Povoo o estalar das folhas.