Sunday, October 07, 2007

Enigma

A bala entra dentro da pele, ardente a pautar seus rasgos. Cada um toma conta do seu ninho em lutas ferozes para olvidar as asas trituradoras. Nem mesmo a auscultar o silêncio sobra tempo para a memória; toque ao som do desaguar do rio no mar. Gritos estrondosos mutilam as margens, descanso mutilado ao ciclone do sossego.
Permanecem metáforas, permanece o sentido vago.

Sete voos, sete novas…
Números nus…

Treze paus, trezes estacas…
Véus separados…

Vinte três sentidos, vinte três desconhecidos…
Chuvas torrenciais…

Incógnita, enigma...
Caveira ou mineira…
Obscuro, coberto…

Archote refugiado…
Sentir o nevoeiro…

Somar

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