Noite de Terça,
Rego o começo da escuridão com o soltar dos cabelos. Estendo-os pelas costas a destroçar a marginal memória de quase me ter esquecido de como gosto deambular por estas ruas. Arregaçar o gemido das varandas encostadas às sombras. O tilintar escorre nos olhos das bebidas. Mecanismos mecanizados que carburam num frenesim áspero da vontade. Roçar de letras, desgaste embriagado de licores.
O silêncio do vento compõe o corpo e a Alma numa mistura. Silhuetas diluídas num chamamento infernal. Povoo o estalar das folhas.
Rego o começo da escuridão com o soltar dos cabelos. Estendo-os pelas costas a destroçar a marginal memória de quase me ter esquecido de como gosto deambular por estas ruas. Arregaçar o gemido das varandas encostadas às sombras. O tilintar escorre nos olhos das bebidas. Mecanismos mecanizados que carburam num frenesim áspero da vontade. Roçar de letras, desgaste embriagado de licores.
O silêncio do vento compõe o corpo e a Alma numa mistura. Silhuetas diluídas num chamamento infernal. Povoo o estalar das folhas.
3 comments:
Muito 'surrealista' ;-)
Sensibilizada pelo olhar atento poisado em 'fragmentos'!
Boa-noite
com sonhos. com pesadelos.
com vidros.
*
Miosotis:
Acho que nao foi o Dali que o fez:D
un dress:
Os sonhos deve ser o silêncio.
Os pesadelos as folhas.
Os vidros as janelas.
Será? :D
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