Torrencialmente a Alma deseja ser fiel à difracção, visão mágica transferida para a visão do chamamento. Nítido arregaçar dos dedos sobrevoa as cores deflagradas, a rasgar a pluviosidade do inferno incandescente. Ilhas de assédio descaem num brotar fresco, num brilho mergulhado no lume fantasma. Com o alcance da energia as sombras alegram manchas fascinantes, pecam para preservar a suavidade. Camadas de explosões criam faíscas esmigalhadas, cantos que chegam para florir o feitiço da vegetação sangrenta dos desejos; cascatas do olhar transparente feito à medida do horizonte. As silhuetas deslocam-se abruptamente ao sopro do licor de cada gota tornando inalcançável a corrente devastadora.
