Thursday, May 28, 2009

Galopar Labirintos

Sons galopantes despidos
Cortam a verdura,
Parados a esburacar as saliências,
Regelados a cantarolar o pingar.

Sinopse das folhagens augura
Veias do destino,
Sempre a olvidar a leveza
Dos pássaros entretidos

Transparência opaca oprime o esquecimento na medida incerta dum desvio irregular provocado nos limites sombreados das esquinas encurtadas. É preciso passear com o teatro das imagens pendurado na imaginação, estabelecer o labirinto aberto ao desconhecido.

5 comments:

Gothicum said...

...retirando a parte do medo do desconhecido...fica somente a beleza da descoberta...Abraços

P: que te percas nos bons labirintos das emoções...:)

GS said...

Quando te leio, fico absorta, tentando percepcionar este teu peculiar deambular pelas palavras que se emaranham em volta de sentires!
E leio, releio, como que buscando, um pouco mais longe... teu 'eu'!


'É preciso passear com o teatro das imagens pendurado na imaginação'...' - mostrou-me algo de mim, mas escrito por ti!
Quantas vezes, 'Dark_'... quantas vezes!!
Sobrevivência do tempo intimista!

Sensibilizada pela tua 'presença' atenta!

Excelente domingo, continuação de cálida noite!

DarkViolet said...

Gothicum:

A Alma necessita de se sentir viva por isso cada recanto pinga de orvalho.
Tudo são emoções, agora resta o sujeito saber o quanto deseja que as emoções estejam ou não com intensidade


Fragmentos Culturais:

Absorta e sensibilizada:) a busca intensa do Eu é sempre uma aventura para o próprio. O trilho pode parecer semelhante com ligeiras diferenças mas são sempe imagens na tentativa da busca do além.
Cada tempo a viver com pontes encadeadas. agora já está fresco:)

MagnetikMoon said...

Harpas contagiam as margens,rodopiam nos meandros do compasso,janelas que se alinham compõem a sinfonia.

MagnetiKiss *

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

O alinhamento infinito das sensações do Ser é um galopar puro, e assim sendo é preciso que o desconhecido seja aberto pelo teatro dentro