Mosaico aberto na ventania da chuva, cortinas espalhadas no momento taciturno. Resplandece as gotas no Verão, brilhando nos cabelos arrepiados do escorregar sombrio, toque moldado da respiração. As cores dedilhadas, espelhos penetrantes a rasgar a sentinela dos pincéis. Todos os salpicos intercalam a pintura numa levitação eterna.
Alan Jaras - Light Photography
Sunday, June 28, 2009
Thursday, June 25, 2009
Pés Descalços
Os pés são delícias de chamas, rendilhadas nas erupções imparáveis dos turbilhões, no fogo salpicado de formosos tecidos, eles cavam toques de demência numa bússola serpenteada de labirintos. O trapézio do seu movimento gira em torno de odores profundos, iluminações de películas assombradas pelas sombras duma aflição de ternura. Símbolo interior de folhas moldadas com o sopro do orvalho.
Imagem retirada da net
Monday, June 22, 2009
Máquinas Infernais
Quando percorro o infinito chego perto do apocalipse, fantasma do véu colorido de nevoeiro a cobrir as estrelas em pura fermentação. O retrato de fogo pode abrir imagens pecaminosas quando somente soletram o pergaminho da folha dobrada no suspiro. A magia reunida das brasas da lareira, mausoléu dos demónios, as teias feitas do doce vento dilacera o dorso dos cometas de fogo enquanto as máquinas trituram o tempo num silencioso compasso.
Friday, June 19, 2009
Friday, June 12, 2009
Trilho do Crescimento
No quintal dos feijoeiros o relógio aponta os ponteiros para o lado direito, entrelaçam as flores no remoinho dos troncos cobertos de frutos, pinga a doçura acolhedora da rodriga. Nos trilhos feitos em desalinho da enxada, calmo desfolhar da água pernoita no olhar astuto de entranhar seu licor. Afunda em salpicos demorados ou esvai-se juntamente com os raios atormentados, enquanto o crescimento regozija a partilha da eternidade.
No recanto o pipo aguarda a semente do seu néctar, envolvido na dormência efervescente do êxtase perturbado. Trepar na delícia do prazer que os lábios irão ritmar esse pulsar num imaculado resplandecer das misturas.
No recanto o pipo aguarda a semente do seu néctar, envolvido na dormência efervescente do êxtase perturbado. Trepar na delícia do prazer que os lábios irão ritmar esse pulsar num imaculado resplandecer das misturas.
Wednesday, June 10, 2009
Chuva Rasgada
Trucidado dentro da semente a aresta da flor germina, bordado num aflito corredor escuta-se o murmúrio do crescimento, vozes atormentadas pelo vento a trovejar o gotejar da cerimónia. Assim desaba a energia flutuante do céu sobre a natureza acolhedora, sopros de trovões a tilintar um harmonioso festival de silhuetas, além da imaginação, perto da humildade afectuosa.
Saturday, June 06, 2009
Suspiro Oriental
A serenidade transparente aglomera-se no corredor dos archotes, no suspiro das flechas a uivar turbilhões os Seres propagam a natureza da Alma. Cada olhar feito para perdurar o respeito pelo próximo, proximidade de gotas a trespassar a sapiência. Infiltrar a modéstia no passo próximo da falésia, rasgar o orgulho a sossegar a tranquilidade. O manto do Ser toca a ingenuidade, a infantil forma de dar, partilhar a dádiva de estar presente num sulco pacífico.
P.S: Uma das séries que cativou a minha infância- Kung Fu
P.S: Uma das séries que cativou a minha infância- Kung Fu
Monday, June 01, 2009
Galhos de Outono
A gratidão do deambular pernoita nas fábricas reconstruídas das brincadeiras eternas, alcançar a rapidez das fontes abençoadas numa corrente brutal a alcançar os sabores. O refúgio da viagem são os balões entretidos, o sopro dos cânticos são os galhos dançantes.
O Pequenote orvalha sorrisos no infinito do dia, espírito de Outono.
O Pequenote orvalha sorrisos no infinito do dia, espírito de Outono.
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