Tuesday, April 04, 2006

Cera que arde

O céu escuro de demónios vão,
O vento abrasador de faíscas,
Taciturno resplandecer da combustão
No dorso a cintilar de facas...

São velas que queimam o túmulo,
Cera que ilumina o coração,
Círculos que penetra a paixão,
Chama que fortifica o abalo...

Nos braços, esboço o teu sorriso...
Nos fossos da memória, esculpo-me...
Gravo ao natural o sentimento
Imortalizar a essência da pureza...

Alvoroço do tempero a gravitar...

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