Cada chuva invade a Alma no suspiro quente da memória. Não posso estar onde quero, posso somente estar no passado. Crio ramos onde o tronco já está, sinto falta daquilo que sou, moldo o futuro. A pureza de ser estranha-se, o ser contrário apaixona-se. Expressão da leveza, de arrancar o coração dos bens materiais, soa a não existir. Prefiro este soar, este bater forte, este molhar de silhuetas. A solidão faz parte dos cantos do quarto, da cama donde caiem lágrimas, do tecido de vida. Tudo se mistura para albergar emoções. Já não consigo viver sem elas, nem sentido faz viver com elas. Cultiva-se a terra arável, da dança molhada da ausência...Amo...
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