Quando se sente o corpo a gelar
A Alma entra em combustão
Agreste sem cessar no meio dos trovões
À espera de ir num sopro do vento árido
De ir num olhar
De correr nas luzes espalhadas
Longe...
Abre-se por dentro os cabos esticados
Uns atrás dos outros
A tentar falar por entre linhas esquecidas
...Fogo de água cai no esboço...
...Uma tela...
...Unhas pintadas de negro...
6 comments:
Olá! Podes explicar a origem desta interessante imagem?
Um abraço, Zé
Amigo Zé:
Não terei a profundidade para dizer o quanto esta tela incorpora dentro da Alma. São silhuetas de flutuações cravadas na memória a transfigurar um ser em direcção à pureza. A origem é o sonho de sorrisos a rasgar o horizonte da melodia... Uma embriaguez de sentidos...
Abraço
Bela descrição da imagem.
Mas o texto q ela suporta é tão intensamente solitário q é nele q me debruço...
AS silhuetas do coração abre sorrisos a tilintar palavras...Rasgos de solidão, porventura uma carta aberta ao destino...Que assim seja "No one is there - Sopor Aeternus"
Quem é o Filipe autor da imagem?
Lord of Erewhon:
És um grande observador;)
Duende.
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