Wednesday, February 28, 2007

Olvidar

Abro-te as portas do inferno
Na letra dum devaneio...

Impregnado na escravatura
Ignoro os gemidos.
Somente devoro tua Alma.

Pinto o caixão num medalhão
A fervilhar o sangue do veneno
Irradiado na escuridão...

Rasgo o nevoeiro do licor
Onde o ostracismo mergulha...
Vês a face do vazio;
Não sentes nenhuma metamorfose,
Nem profundidade, nem fuga...

Encontro-me dilacerado
A olvidar a navalha.
Ela não perguntará por ti...

5 comments:

borrowingme said...

bem fiquei sem palavras...
também eu vejo faces do vazio
bem mais do que gostava
limito-me a absorver a experiencia
bjs

DarkViolet said...

A experiência quase nunca chega. É muito parecido ao vazio...

Twlwyth said...

Cortar, olvidar, recomeçar...
Não me vou esquecer desta imagem.

DarkViolet said...

Twlwyth:

Não foi essa a mensagem que quis transmitir. E essa via nao a acho indicada mas é muito comum ser feita.

Twlwyth said...

Era mais um caminho (comum, sem dúvida) e menos uma interpretação do teu texto.