Capítulo brutal.
Inacabado ao suspiro.
Por dentro do silêncio
A massacrar os lábios da nudez
Desfilo nos húmidos pedaços.
Num rasgo do desfiladeiro
Ofusco o som cercado…
Ergo a invisibilidade
Da transparência de fogo
Até ao portão de grades vendadas…
A gemer de prazer…
Estremeço com espinhos cravados.
Do mal fatal dou uma foda aos sentidos…
Onde cresço ao sabor da Bruma.
7 comments:
Fiquei a pensar na expressão "foda aos sentidos"... Será como os cegos que insistem em ver e caminhar? Belo texto.
Simples. Como o pão e a água.
:)
Abraço
Aprecio basyante esta tua forma particular de te desvendares cárcere do teu próprio pensamento.
Gosto disto pá... sinceramente.
Kraak/Peixinho:
Lutar contra barreiras invisiveis. Acaba por ser isso...
A gerência:
Por vezes sem sentido, por vezes somente um pingo de suor...
É a primeira vez que te vejo empregar termos bossais nos teus textos, mas nada é exagerado, quando faz sentido! Afinal palavras, imagens, tanto faz, se são o grito que calamos, a voz com que falamos!
beijos
missixty:
Cresce ao sabor da Bruma somente em Burma
Darkviolet, é mesmo isso que disseste... "lutar contra barreiras invisíveis"... Mas será que todos nós não as temos nos nossos percursos?
Hugzz
Kraak/Peixinho:
Temos sim. Algumas camufladas sem interesse nenhum para terem o prazer de serem tocadas. Outras são somente ilusão de pó que não merecem o que as sensações que as cinzas provocam. Porém há percursos que merecem o nosso valor e isso faz parte da Essência. Toca-se todos os segundos porque é isso que faz viver.
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