Molho o arpão da saudade
Num frasco de notas floridas;
O esquecimento perdido está,
A lembrança cavada cairá.
Nada do ser recolhe as trincheiras.
O pânico evapora o medo
Comprimido pela luz,
Seco de esperança...
Olho teu brilho,
Enlaço a silhueta.
A lágrima descai
Pesada Alma, restolho...
Ouço o barulho do silêncio da Lua...
10 comments:
que sOm sorVer da lua Cheia...
hOje... ?
O pânico «resolve» o medo... essa é nova... :)
Abraço.
E sabes que ela estará sempre a observar-te,sabendo que regressarás sempre ao seu abrigo;e também àquilo que em ti não vês para que mais tarde possas sangrar num delicioso gesto decidido!...
Há ausencias que são impostas e que têm de ocorrer. Não há forma de as evitar. A saudade ...nessas ocasioes torna-se dolorosa...mas depois, a normalidade volta-se a repor. A saudade é dos sentimentos mais completos por ser tão agri-doce
O texto é lindo, numa revoada de palavras e paisagens... mas a imagem é demasiado 'vampírica' e isso espaventa-me!
Mt sensibilizada pelo[s] olhar[es] poisado[s] em meu espaço! Lamento ter-me mantido distante. Também eu oiço o silêncio....
Ouço o silência dos teus versos e fico meditativo, pensando como recolher o arpão para a saudade sair e deixar apenas o perfume das flores.
Abraço.
Há alguns dias, vim poisar aqui meu olhar pela sensibilidade do texto e das palavras poisadas em meu espaço.
Talvez se tenha perdido o comentário... ou estejas ausente [faço votos q ñ doente]!
un dress:
O "sorver" propicia momentos de reflexão e de intropecção!
Klatuu o embuçado:
Pode resolver. Pelo menos dá para experimentar com outro tipo de sensação.
MagnetikMoon:
Ainda conseguiste ser mais enigmático que eu...;) Não deixa de ser verdade que eu não vejo certas coisas que há em mim
Morrigan:
É uma roda de ir e voltar. Por vezes a saudade encontra-se ausente quando as pessoas fazem por isso
Miosotis:
Há sons que se devem usar em determinados dias. Esse percurso alivia o ser, fazendo com que voe pelas montanhas (Este tempo de sol com polen é muito mau para mim..alergia)
jguerra:
Que as flores venham banhadas numa mão suave, num balsamo de suavidade
O sangue dos morcegos repousa no punhal.
A silhueta enlaçada afaga o ardor do silêncio.
Twlwyth:
Dum suspiro dobra-se a imagem de fogos de cristais...
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