Friday, November 23, 2007

Demónio

Espelho da Alma. Sorve-me...

Rio opaco escala a suavidade do tormento...
Maquilhagem!
Manta!
Tatuagem!
Rio sinuoso da fricção embalada...
Reflexo espalha-se. Devora-me...

Sinistra face...
Estranha foice...

Ardor infernal...
Rasgo gemido...

Ceifar a erecção da mão,
Gotas do sangue que rebenta.
Renascem...

Furos da paixão massacra o vento;
Perfis de vulcões.
Esboços íntimos desvendam a pele molhada;
Distender furacões.

A cera a escaldar desliza na pele...
Furar...Derreter.. Portões do Demónio.

Velas embriagadas nas trevas.
Pálido Vampiro...Puro...Levita...

4 comments:

Sérgio O. Marques said...

Tens uma forma exuberante de escrever e gosto do estilo. Já tentei escrever algo do género e não me parece muito fácil :)
Mas vou tentar evolver um pouco nesse sentido.

DarkViolet said...

Sérgio O. Marques:

Em mim é quase inato. Se eu traballasse mais a escrita poderia sair algo com mais misturas.
O teu "estilo" é diferente do meu;)

Twlwyth said...

Demónios insanos pairam em poesias infernais.

DarkViolet said...

Twlwyth:

Brutal insanidade que se cola com ardor do desfilar de sons contagiantes.

Pálido Vampiro...Branco fantasma...Palavra de solcalcos