Thursday, November 15, 2007

Flechas de Veludo

Cavaleiros das abóboras encontram-se reunidos. Sei que a ansiedade está aprisionada na vastidão dum olhar, lembrado pelos esqueletos que cercam os esquecidos da representação duma poção. Serpentes voadoras que gelam ou aquecem.
O colapso dos poços retém figuras sinistras nos rostos. Quedas de personagens despidas a perguntar sobre o genocídio dos disparos. São as flechas voadoras; os sons embriagados das sepulturas que ocupam lugares dos reflexos.
Armai as armas para fazer rolar as cabeças dos homens.
Armai os ossos de gemidos para Amar.
Cruzai o escudo do veludo.

2 comments:

Guilherme Lima said...

Eu queria deixar aqui um comentário extenso só para me iludir com a ideia de que não ficou muito por dizer, mas não consigo.
Ao invés disso, deixo o meu pensamento, baseado no que li.
"É o homem que morre no tiro, ou a munição que o atinge?"

Abraço.

DarkViolet said...

Ariel d'Angouleme:

É a embriaguez dos sentimentos que fulminam os Seres. Gemidos, veludos, flechas de reflexos.