O desconhecido vento povoa a pele. Aqui ou ali, arcos de velas feitos em embrulhos de lareiras rasgam tímidos toques. Compasso de palavras, mordomias do desejo, ardentes pedaços que passam dum tempo descuidado para o rendilhar da chuva que não cai.
Será a beleza da mulher o canto do sopro do Outono? Será a ventania a esperança das rajadas devastadoras? Será a ponte o áspero gemido da inquietação?
Estreitas divagações do coração ancorado na mão.
Será a beleza da mulher o canto do sopro do Outono? Será a ventania a esperança das rajadas devastadoras? Será a ponte o áspero gemido da inquietação?
Estreitas divagações do coração ancorado na mão.
7 comments:
coração que arrasta:
corpo e alma...
Estas tuas divagações têm sempre algo de doce e de sombrio... não sei se é da música ou desse olhar de fogo :-)
Já tinha saudades de te ler
Um beijo da gata
un dress:
Sem dúvida nenhuma
Nanny:
É uma mistura embriagada. A música é bela, sem dúvida nenhuma
Corpo contido em liberdade de alma!
Tenho sentido a tua falta em 'fragmentos'!
O suave solo de cordas no meio da música é lindo! E a voz delicada feminina que irrompe de mansinho no tom agressivo das sonoridades de base!
Boa-noite
Miosotis:
A mistura da voz masculina e feminina contagia muito a letra da música.
Noite bela de nevoeiro
Já agora, podias responder às tuas próprias perguntas. :D
Twlwyth:
Com são divagações são dificeis de responder. As respostas estão no coração inquieto do tempo. Em ilhas plantas que se descobre no passo do compasso.
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