Voam labaredas nos poços
Reclusos do próprio sepulcro
Voam acentuados esboços
Rios negros aglomerados
Reclusos das danças intemporais
Rios encharcados com veludos
Culminam afiados aromas
Envolvidos ao badalar do funil
Tocam esquinas queimadas
Esculpidos infernos, tempero senil
Voam Rios, Rios Voam
Chaminés embriagados
Voam Rios, Rios Voam
Fumos encapuçados
A lareira estremece…
Lenha, mais lenha, muito mais lenha.
As brasas tremem!
4 comments:
Adorei a imagem dos rios voadores...
de fato, sempre mais lenha, sempre mais tudo...caso contrário, a chama apagar-se-á.
abraços e Feliz Ano Novo.
Se a lenha alimentasse a vida, cobria-me dela, pois necessito que a chama se avive nos interiores do meu ego. Mais um poema sem reparos. Abraços
Fogo,exaltação do Ser.Frenética consciência alinhavada nas faúlhas.Loucura vivaz...
Magnetikiss;)
Alisson da Hora:
Se a chama se apagar torna-se dificil ela reascender de novo. Rios lavram lareiras
Gothicum:
A lenha mais um fosforo, ajuda;)Um rio mais asas também. O ego a uivar num grito de suspiros, também :)
MagnetikMoon:
Qaundo a loucura transborda em riso voadores a sinilidade das labaredas chama pelo seu senhor. As badaladas pingam
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