Percorro só este caminho estreito, selvagem na delícia da pedra encharcada, agreste na silva que decota minha pele. Os pés encolhem-se no entrelaçado da vegetação, pintalgando o rosto de entranhas para suavizar a descida ao céu. Formam-se remoinhos no meu altar, descascado em ternura pelos odores das valas abertas. O esplendor do único sentimento rasga a Alma, cortejando espinhos de verdura, naturais como vitrais onde desaguam sorrisos. Ninguém chapinha nestes cordéis, enfiados nos filamentos de labirintos. Cego das asas que se seguram, levanto voo...
Wednesday, December 13, 2006
Descida ao Céu
Percorro só este caminho estreito, selvagem na delícia da pedra encharcada, agreste na silva que decota minha pele. Os pés encolhem-se no entrelaçado da vegetação, pintalgando o rosto de entranhas para suavizar a descida ao céu. Formam-se remoinhos no meu altar, descascado em ternura pelos odores das valas abertas. O esplendor do único sentimento rasga a Alma, cortejando espinhos de verdura, naturais como vitrais onde desaguam sorrisos. Ninguém chapinha nestes cordéis, enfiados nos filamentos de labirintos. Cego das asas que se seguram, levanto voo...
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4 comments:
Afinal já descobri as prosas... ;)
P. S. Esquece aquilo lá em baixo. Uma amiga insistiu em comentar, enfim.
Não vou andar a discutir com essa senhora pateta no teu espaço. Aliás, a criatura é-me indiferente.
Abraço.
Klatuu ou lord erewhon, se te fosse indiferente nem te davas ao trabalho de mandares amigas defender-te o " cu"!!! Que tu era rabeta já eu sabia, agora aqui o Darkinho acho estranho!Se o é finge bem......eheheh
beijos homens vestidos de preto
Ai!!!!
Enfim.
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