A simbiose reflectida nos ossos especula sobre os odores. Caracterizar as pétalas dedilhadas, a dança das luas nos cordéis, até a magia da água transbordar na arte das falésias. Navego nestas imagens, perfuro a liberdade da levitação, não esqueço a essência que me faz flutuar. Simplesmente ponho os remos no altar, a mão em cima da outra, e pinto o pó para moldar o ar. Os relâmpagos rompem num tom roxo, o cachecol enrola o calor, os dedos aquecem as velas e os meus aposentos gelam.
As gotas irromperam nos anéis, escaparam por fios soltos pendurados num traço de estrelas. Caminham por um destino que não compreendo mas que o silêncio ajuda a matar. Esse vazio preenchido que não rega os fragmentos, deixando-os apenas a soluçar na escuridão. Quem segura cada brilho têm a solução, no bolso da imaginação.
“Que na tua árvore de Natal brilhe a magia, o amor, fé, vontade, desejo, liberdade, sucesso, a felicidade e um novo ano de luz e esperança”
Ao dormir os sonhos apoderam-se de mim e vejo uma árvore descaída pelo monte. Grandiosa nos seus ramos, nos enxertos que povoam cada estrutura de feitiços e nas folhas de variadas cores. Por vezes encanto-me nas tentativas de fazer crescer novos ramos, diferentes ou contagiantes. O rasgo feito na superfície, a moldura de terra que se esboça para evoluir, os diversos tamanhos de encaixe e o tronco grosso permanece a levar com o vento de furacões. Alguns enxertos partem-se, partem, viram perda ou pedra. Por vezes florescem sem saber como nem onde, alguns caem e nascem nos pés do grosso tronco. Ainda há outros mesmo estando metido numa essência confunde perfumes. Há múltiplas variedades de raízes na terra e no ar. Mas....
A areia gelada
Ardia no fogo de artifício...
Abismos de calores
Falésias de silhuetas...
Viva o ano 2007 que começou há uns milhões de anos atrás.
As gotas irromperam nos anéis, escaparam por fios soltos pendurados num traço de estrelas. Caminham por um destino que não compreendo mas que o silêncio ajuda a matar. Esse vazio preenchido que não rega os fragmentos, deixando-os apenas a soluçar na escuridão. Quem segura cada brilho têm a solução, no bolso da imaginação.
“Que na tua árvore de Natal brilhe a magia, o amor, fé, vontade, desejo, liberdade, sucesso, a felicidade e um novo ano de luz e esperança”
Ao dormir os sonhos apoderam-se de mim e vejo uma árvore descaída pelo monte. Grandiosa nos seus ramos, nos enxertos que povoam cada estrutura de feitiços e nas folhas de variadas cores. Por vezes encanto-me nas tentativas de fazer crescer novos ramos, diferentes ou contagiantes. O rasgo feito na superfície, a moldura de terra que se esboça para evoluir, os diversos tamanhos de encaixe e o tronco grosso permanece a levar com o vento de furacões. Alguns enxertos partem-se, partem, viram perda ou pedra. Por vezes florescem sem saber como nem onde, alguns caem e nascem nos pés do grosso tronco. Ainda há outros mesmo estando metido numa essência confunde perfumes. Há múltiplas variedades de raízes na terra e no ar. Mas....
A areia gelada
Ardia no fogo de artifício...
Abismos de calores
Falésias de silhuetas...
Viva o ano 2007 que começou há uns milhões de anos atrás.
4 comments:
Darkviolet;
Começou há muitos, mas muitos milhões de anos atrás...
Abraço
Sem dúvida q o teu espaço é peculiar... embora os textos q vais deixando fluir, espalhem palavras de sensibilidade numa miscelânea de sentires. Ninguém consegue ser só nihilista! Os próprios filósofos e escritores q defenderam/defendem essa/esta corrente, acabaram/acabam tantas vezes por 'abrir brechas' na sua própria filosofia, quer na escrita, quer no 'modus vivendis'.
Tu ñ foges a esse princípio!
Apesar de tanta solidão, [qual a alma sensível q a ñ sente?!?], tanta amargura [qual o ser q ñ transpira amargura perante tantos 'pontapés' da vida?!?], tanta revolta [qual o ser q a ñ tem ao canto da boca, dp de tanto sofrimento e mal-fazer causada pelos seres a quem queriam bem e o atraiçoaram?!?], tu deixas vislumbrar afectos contidos, pq 'maltratados', ternura no modo como vês a natureza q te envolve!
Pois eu vim... ñ esqueci ao q vinha... deixar mt sensibilizada meu agradecimento pelo poisar de teu olhar 'nessa nesga q ainda reservas para o bem e para o afecto' em meu espaço.
Ñ sou mais optimista do q tu! Tenho plena consciência do mal q percorre o mundo, mas devo deixar caídos meus pessimismos perante o Homem absurdo q hj temos a vagabundear... e vislumbrar mt para além do Horizonte um Mundo feito de bondade, paz, afectos para todos nós.
Ñ iria começar o ano da mm maneira q terminei! Sem coisas boas!
Não!! Ergui minha sensibilidade maior e deixou escorrer palavras de esperança q tb desejo para todos os seres e ardentemente para mim!
Quem sabe um dia ñ tens a 'lua' sentada a teu lado, sorrindo?
uiiii, que horror!!!Refiro-me à imagem...eheheh
Mr_Lynch:
E nós seres humanos andamos com números tão pequenos (2007)
Miosotis:
Abrir fendas, fechar fendas, fazer uma mistura de odores, tudo isso acaba por ser sabores que dedilham este peito. Deixo entrar furacões para atormentar meu ser :D. Eu acredito sempre em algo por isso nao devo ser nihilista. A esperança será sempre uma ancora para ser levantada e por vezes sepultada.
missixty2000:
Está um pouco distorcida mas dá para ver quem é eheheheh
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