Na letra dum devaneio...
Impregnado na escravatura
Ignoro os gemidos.
Somente devoro tua Alma.
Pinto o caixão num medalhão
A fervilhar o sangue do veneno
Irradiado na escuridão...
Rasgo o nevoeiro do licor
Onde o ostracismo mergulha...
Vês a face do vazio;
Não sentes nenhuma metamorfose,
Nem profundidade, nem fuga...
Encontro-me dilacerado
A olvidar a navalha.
Ela não perguntará por ti...