Tuesday, April 17, 2007

Velas Molhadas

Dos marmelos apodrecidos
Sangra o espanto do espantalho...
O cesto é colocado junto ao alho
Perguntando à alergia pelos esquecidos...

Volta ao sarcófago de telas
A revirar a camisa molhada;
Torna o sumo a chuvada,
A Alma, os cursos sem velas...

No aberto pântano o peregrino prega...
Prega sua essência aos pecadores sem moradia...

9 comments:

MagnetikMoon said...

Peregrino,descalço?

DarkViolet said...

MagnetikMoon:

Não consta que os pés estejam feridos...

Twlwyth said...

Falta alguém sentado no banco.

MagnetikMoon said...

Seria demasiado masoquista...

DarkViolet said...

Twlwyth:


É pura ilusão...Eu estou a ver uma menina com gesso lá sentado :D


MagnetikMoon:

Não é nada.

Twlwyth said...

Observa melhor, porque é bem capaz de já não ter gesso. :D

DarkViolet said...

Yupie! :)

Guilherme Lima said...

Gostei imenso destes versos...
Agrada-me quando pegas assim nas letras...

Abraço.

DarkViolet said...

Ariel d'Angouleme:

Não estão a sair como eu quero. Sinto sempre que falta algo...enfim