Saturday, November 03, 2007

Sábado

Sábado de manhã,

O rádio invade as embriagantes masmorras do demónio. Contos de árabes, harmonias de letras antigas ou o sopro da melodia das velas roxas. Ouço os galhos a ficarem mumificados ao dedilhar do fogo, propagando num suspiro toda a alma inflamada. Cânticos suspensos nos raios de sol que entram, que penetram com ardor a Lua esboçado no ar.
A Alma nua reflecte o espelho. A chama ardente tilinta o demónio.

2 comments:

Silêncio © said...

Pé ante pé vim nesse espelho me olhar.
Gostei do que li, e com certeza irei voltar.
Um beijo sereno

DarkViolet said...

Som Do Silêncio:

Só se olhaste para o espelho de frente para atingir tal acto