Wednesday, May 31, 2006

Vivo

O homem invisível foi queimado vivo.
Derramou as vísceras,
Cortou os pulsos da memória,
Abrindo o ventre sem glória.
Choveram finalmente brasas do céu,
Gelando, trespassando o mutilado veú,
Penteando as cortinas das trevas
Em espinhos no mar cheio de selvas...
O homem invisível beijou suas cinzas.

2 comments:

Anonymous said...

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Anonymous said...

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