Friday, July 28, 2006

Convés

Cordas de remos
Degolados na madeira...aldeia...
Cheiro de anestesia
A sacrificar o fumo...
Abana o vento gélido,
No ardor árduo da saliva,
Na transparência oca, molhada nas vestes,
Ardida na devastação
Do odor do mar...

Sou eu a olhar no convés,
A sentir as penas no meu cabelo...

2 comments:

susana said...

Este deve ter sido inspirado no Batô!Incrível o que pode sair de algo escrito ás escuras!! Penso que os "balanços" ajudaram muito na tormenta do texto! A sereia devia ser arredia.....

DarkViolet said...

Escrever na escuridão é um prazer sublime