Partido em asas de baloiço desprendido, vai o mar chegar à Lua. Nas ondulações do ventre materno, o desassossego da Alma chega aos patamares do inferno, num som que habita um mundo inacessível das fogueiras que ardem sem nexo. Aperto o nó da garganta para pendurar a foice de lágrimas que desagua da Lua. Este gosto supremo de levantar o decaimento da areia contraria o alçapão levantado. Aberto no olhar das palavras que mergulham em salpicos de estrelas, suga a tela os esboços. São pés nus, pés frios, toques de leveza, riqueza de ramos…Suspenso...
Olhai para a Lua e dizei-me qual a vossa sensibilidade...
2 comments:
És tão ténue... sublime, quase mágico (mas não como o Deco, felizmente, lol). Gostei.
Demasiado frágil ou demasiado consciente do que tenho que ser
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