Não mudei. Não tenho por onde mudar.
(Até tenho os lábios abertos)
Sento-me na cadeira
E observo como o pó se espalha debaixo dela.
(O abismo tem dentes afiados)
Rodopio os olhos de encontro à carpete
Rasgando as cores
(Tintas de fumo)
O chão cheios de pincéis Pedem a mão
(Penetro o vento)
Duas cores vêm à memória...Duas...
(Misturo o céu)...
4 comments:
Acho que denota mais vitalidade nos teus poemas!Isso prova que já superaste algo que te continha!Isto já é poesia que eu entenda e goste!
beijos
Para mim é o mesmo tipo de poesia. Como digo e cito-me: Não mudei. Não tenho por onde mudar.
:)
Mudamos todos, mas nunca se irá mudar a parte esencial de cada um
Nisso cocordo plenamente!!
Post a Comment