Wednesday, August 23, 2006

Cortesã

Nas labaredas, a chama irrompe
Sem o destino do tacto...
O frasco de essência
Quebrado no nevoeiro
Perfuma o rendilhado espelho...
Reflectem odores de fogo gelado...

E assim a incógnita cortesã
Que borda o riacho,
Que devorado aglomera-se
Dentro da Alma,
Voa nas suas asas...

Uma lenda dedilhada em velas
A naufragar nos sentimentos...
Forte, moldada na lápide de fogo...

2 comments:

Tulipa said...

Por vezes levas os sentidos dos olhos q te seguem... num mergulho onde o oxigénio pontua cada frase... sabes? voo sobre cada letra...

...

DarkViolet said...

Nas profundezas da letra será o sabor mais procurado?...