São santos os sepulcros
Gemidos rasgados, reflexos compenetrados.
No Inverno da alma,
Na solidão dos areais
Rochedos de punhais.
Pálpebras a rufarem de sentimentos
A ecoar no sangue gritante
Ao lado da claridade, gigante.
Estranho remoinho, escadas condenadas
À sorte infeliz da cela infernal
Arde o abismo fatal!
Faminto o queixo debruçado
Imerso nas paisagens de sonhos
Formam-se motins a esgrimar os olhos.
São túmulos que tropeçam no cérebro
Amadureço, colhendo o desespero...
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