Múmia de mim, sagrando
Vestido com a pele rasgada,
Seguro o destino cantando
Na impaciente alma, desenrolada...
Medusa de fino seio,
Minhas vestes de perfume derramam-se,
Pinto petrificado a tela do caixão
As linhas das pautas glorificadas.
Roxo no aroma, preto na essência
Mergulhado como punhal,
Tremo sólido como estátua,
Olho vergado o caudal.
Nas cordas de violinos, nas teclas soltas,
Magma que arde insaciável,
Vertigem sedutora.
As impacientes linhas do nosso cheiro suspenso...
2 comments:
Medusa... nome dum reflexo em tempos passado... pelo nome que em tempos me fez olhar-te pela primeira vez... obg por me lembrares dele...
- :)
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