Wednesday, February 08, 2006

Sempre

Dormentes olhos que vêem as arestas plantadas...
Pingam na florestam, pingam em cantos mornos...
Dormem entorpecido no andar, cantam no lugar...
Declinam-se no altar, sobem nos raios...
Declive de frentes semeado, cresce o lugar olvidado...

Sempre tudo, sempre nada, sempre algo...
Sempre a escuridão no declive...
Sempre as arestas que têm que ser puras...
Puros como os ramos das folhas que crescem na Primavera....

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